Crioterapia no mundo espiritual

Naqueles dias em que meu corpo físico se mostrava fragilizado, consumido por um mal-estar persistente que já durava três longos dias, fui  conduzida em sonho por duas figuras enigmáticas. Seus rostos permaneciam ocultos, velados por uma sombra que intensificava a aura de mistério que me envolvia. Fui levada por elas através de um caminho incerto até um lugar singular.

Lá, a cena que se descortinou diante de mim era peculiar: um homem sereno, vestido com as vestes simples de um monge, estava cercado por diversos tonéis repletos de água e gelo. Sua presença emanava uma calma surpreendente, um contraste com a apreensão que naturalmente me acompanhava.

Ao me aproximar, sua voz suave e acolhedora ecoou no ambiente: “Ó, querida criança, seu corpo está tão debilitado. Coloque-a aqui, que logo vai ficar bem.” Suas palavras, carregadas de uma doçura reconfortante, pareciam prometer alívio para o meu sofrimento.

Então, colocaram-me em um dos tonéis com gelo, a sensação gélida invadiu meus sentidos. Lembro-me distintamente do frio intenso do gelo penetrando minha pele, uma experiência tão vívida que a senti como se fosse completamente real. Era como se meu corpo estivesse imerso naquela fria promessa de cura.

O despertar trouxe consigo um tremor incontrolável, como se o frio daquela experiência ainda persistisse em meus ossos. No entanto, a maior surpresa veio com a constatação: eu me sentia bem. O mal-estar que me afligira por dias havia desaparecido, substituído por uma sensação revitalizante.

Essa vivência, carregada de elementos misteriosos e sensações tão palpáveis, permanece como um enigma em minha memória. A figura do monge, os tonéis gelados e a súbita melhora em meu estado físico se entrelaçam em um mistério que desafia a lógica, mas que, inegavelmente, trouxe melhora para meu corpo físico.

Dai Vargas

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Gosto de me expressar por meio de palavras que mostram a minha essência. Tocar corações é minha missão de alma.

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